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Ramos
de
Noiva
O
s ramos ou bouquets de noiva
são um acessório fundamental
em qualquer noiva, quer se trate de um
casamento mais, ou menos formal. Não
há noiva sem ramo, nem que seja só
uma singela flor, para quem opte por
um visual mais “clean” na cerimónia.
Independentemente de ser natural
ou artificial, deve de ser escolhido em
harmonia com o tipo de casamento,
vestido, maquilhagem e penteado, mas,
sobretudo ir ao encontro do seu gosto
pessoal. O ramo não tem que obrigato-
riamente combinar com os arranjos da
festa, mas sim com o estilo da noiva.
Artificiais ou naturais seguem os
mesmos padrões de estilos e indica-
ções. Os redondos são mais indicados
para noivas de menor estatura, e com-
binam com vestidos de decote arredon-
dado. Para as noivas de estatura alta
pode escolher um ramo em cascata,
o que não é muito indicado para um
vestido com muito volume na cintura.
Caso se decida por um vestido cai-cai
opte por um ramo em braçada, em que
o ramo deve ser carregado nos braços.
Fica igualmente bem se conjugar com
uma luva longa.
O mais importante é que goste e se
sinta bem com a sua escolha, pois é um
acessório que está demasiado exposto
aos olhares e deve transportá-lo como
fazendo parte integrante da sua indu-
mentária. O ramo deve ajustar-se ao
estilo e personalidade da noiva. Para
um estilo mais romântico, ramos redon-
dos ou em braçada, na cor vermelha ou
rosa fúcsia, pode ter um acabamento
com laços e fitas. Para uma noiva de
estilo mais exótico, combina bem a
mistura de cores, padrões e texturas.
Se for mais do estilo delicado, o formato
redondo, não muito grande e de cores
suaves é o indicado. Caso arraste con-
sigo um estilo mais clássico, escolha
um ramo mais formal redondo ou em
cascata. As rosas, orquídeas e tulipas
são as mais indicadas. Mas se é uma
noiva moderna pode optar por um ramo
mais invulgar, cores mais fortes e mais
contrastantes, formas redondas destru-
turadas, com folhagem, ou a aplicação
de elementos menos tradicionais.
Texto: Otília Costa
Fotos: Adelaide Queirós
Os ramos de noiva têm uma tradição
bem antiga, que consigo tem arrastado
também a tradição de atirar o ramo às
solteiras. Diversas crenças de sabedo-
ria popular estão associadas ao ato,
prevalece a que diz que a solteira que
o agarrar será a próxima a casar ou que
terá uma vida próspera.
a