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Continuando
a no s s a v i s i t a
chegamos à cave das
aguardentes, estamos 20
metros abaixo do solo. É uma
das maiores do país, estamos perante
3633 barricas de carvalho americano
e português. Barricas velhas que já
foram usadas para estágios de outras
bebidas, tais como porto, uísque, ou
o bourbon. É aqui que a aguardente
vai adquirir todas as suas proprieda-
des, cor, aroma e sabor.
Ao fundo não somos indiferentes a
dois balseiros colocados na vertical,
com uma capacidade de 17 000
litros, um está cheio de Antiquíssima
e outro de aguardente XO.
O tempo de estágio irá influen-
ciar o produto final, quer a nível de
características quer de valor. Uma
aliança velha tem 2 a 3 anos de enve-
lhecimento, a Antiqua, 5 a 6 anos,
a antiquíssima 8 a 9 anos, e para a
aguardente XO, o mínimo será 40
anos.
Cont inuamos a nossa visi ta e
começamos a encurtar a distância
até ao solo, não somos indiferen-
tes a uma peça de mobiliária vinda
da argentina que pertenceu a Evita
Peron.
Ainda um olhar distante por entre
umas grades que nos separam de
uma das maiores e mais significativas
coleções de estanho do nosso país,
composta por dois tipos de objetos,
religioso e quotidiano. A coleção inclui
peças do século XVI até aos inícios
do século XIX.
A anteceder o nosso almoço,
é tempo para uns aperitivos e um
brinde com espumante aliança, des-
frutando da companhia do Gestor
de área da Viborel, Pedro Queiroga,
do Diretor de marketing e vendas,
Dr. Sérgio Marques, do Enólogo da
Aliança Vinhos de Portugal e o Eng.º
Francisco Antunes, que se juntaram
ao staff da Cerimonial para o almoço.
Ainda antes do almoço, o Engº
Francisco Antunes, falou com paixão
das escolhas dos seus “néctares” que
iríamos apreciar durante a refeição.
Uma cabidela de leitão e o afamado
leitão à Bairrada fizeram as nossas
delícias.
Um almoço que aconteceu a dois
pisos abaixo do solo, num ambiente
intimista, onde os ponteiros do relógio
parecem ter parado. Boa comida, boa
bebida e uma fantástica companhia.
Depois do demorado e bem regado
almoço, tempo para passarmos pela
loja da Aliança, onde fomos presen-
teados com algumas garrafas para
mais tarde desfrutar.
Resta-nos agradecer à Al iança
Vinhos de Portugal S.A, a possibili-
dade desta partilha de proximidade,
de um espaço único e um conceito
inovador, em que a arte partilha o
mesmo teto com os néctares prove-
nientes das uvas colhidas um pouco
por todo o país.
a
Reportagem